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12.10.2016 | Thiago Matheus Sales

9. A casa ilhada

Personagens: Lavedan e Harriet

 

Síntese:  O narrador começa a história contando os desejos de Lavedan de ir até a casa ilhada. No dia 16 de julho de 1996, ele decide ir até tal casa e pede a um barqueiro para o levar lá. Chegando perto desta, Lavedan fica encantado de finalmente avistá-la, enquanto o barqueiro se aproxima de um barco abandonado para encostar.

Chegando perto desse barco, Lavedan pronuncia o nome do mesmo e vai indo em direção a casa. Ele observava que era um lugar estranho, misterioso, que apenas durante a noite tinha vida, justamente pelo fato de seu lindo jardim ser iluminado.

Depois de toda essa fascinação pelo local, ele decide voltar ao Rio, lugar de onde iria para Zurique. Dois meses depois, o narrador recebe uma carta de Lavedan contando a sua história de vida, a qual começa narrando que há 20 anos atrás veio a Manaus com sua esposa e que ambos tiveram dias de festas e diversões, contudo em uma festa Lavedan foi trocado. Mesmo assim, de 2 em 2 anos, sua ex-esposa manda cartões postais lembrando das noites, só que em 1996 ele recebe uma carta em branco, o que fez Lavedan pensar que a mulher estaria para morrer e retorna a carta dizendo que ela sabe o resto dessa história.

O narrador faz investigações sobre as pesquisas que Lavedan executava e viu que todas eram importantes e verdadeiras, com isso, sete peixes da faixa equatorial receberam seu nome.

Lavedan não deixou vestígios de nada sobre sua aparição na Amazônia.


 

10. Bárbara no inverno

Temática: Perda da identidade feminina

Personagens: Lázaro e Bárbara

 

Síntese: Conta a história de um casal, Lázaro e Bárbara, que foram exilados de seu país, o Brasil, e agora moram em Paris. Lá, ele dava aula de francês e a mulher trabalhava na redação da Radio France. Contudo, Bárbara parecia não gostar muito de seu trabalho, pois sempre trazia assuntos que envolvessem violência no Brasil e nunca sobre argumentos relacionados a violências nos outros países, o que a deixava desconfortável.

Nos dias de sábado, Lázaro e seus amigos se reuniam e Bárbara sempre trazia alguma notícia do Brasil. Para a mulher, as reuniões eram inúteis, por que todos reclamavam de suas vidas ao invés de trabalhar. No final de cada reunião, Lázaro ia ler enquanto Bárbara ia beber.

Avançando a história, no dia do aniversário de Lázaro, Bárbara chega atrasada e fica com ciúmes, pois vê um beijo escondido dele com Francine. Depois dessa cena, ela gostaria de voltar ao Rio,mas Lázaro havia sumido.Até que 7 meses depois recebe uma carta dizendo que estava viajando pelo sul da França para esquecer tudo.

A mulher acha a chave do apartamento no Rio, mas antes decidiu ir para seu apartamento, viu tudo bagunçado, não ligou, botou uma música e foi para a varanda. Para sua surpresa, chega Lázaro com Cláudia. Enquanto ambos se perguntavam sobre o som alto ligado, é escutado também o choro de Bárbara. Lázaro vai até a varanda ver o que estava acontecendo e quando ele entra na varanda a mulher se joga ao som de Chico Buarque.



 

11. A ninfa do Teatro Amazonas

Temática: Loucura

Personagens: Álvaro Celestino

 

Síntese: Alvaro Celestino de Matos, era vigia do teatro Amazonas e tinha 87 anos. Todas as noites estava acostumado a dormir olhando para a imagem de Angiolina Zanuchi, porém um dia acordou assustado justamente pelo fato de ouvir um barulho. Viu uma porta aberta e uma mancha vermelha no chão. Com medo, preferiu dar a volta e entrar pelos bastidores para ver o que estava acontecendo.

O vigia acende as luzes do palco e avista uma cortina desenhada, nela viu uma naia que estava flutuando entre as águas do Rio Negro e Amazonas.Fora isso, também observou em uma das cadeiras da primeira fila, uma moça morena que tinha em seus braços uma criança. Chegando mais perto viu que ela estava lambendo a criança e naquele mesmo momento jogou-se no chão e começou a ecoar sua loucura.

Foi levado ao hospício por dois homens de branco e depois foi avisado de que era uma doença de idade que ele sofria e que se tratava de um homem que se refugiava no teatro.


 

12. A natureza ri da cultura

Temática: Convívio com o estranho, a rejeição

Personagens: Narrador, Armand Verne, Felix Delatour

 

Síntese: A narradora conta primeiramente sobre quem fundou a sociedade Montesquieu do Amazonas, que foi Armand Verne, um andarilho que colecionava lendas da Amazônia e que falava vários outros idiomas,além de estudar línguas indígenas. A narradora procura a avó, pois queria estudar francês e esta indica para sua neta Felix Delatour.

Em uma manhã de julho de 1959, a narradora foi atrás do mesmo para estudar e conta como era a sala de Felix Delatour. Durante dois meses de estudo, a jovem não havia falado nada sobre francês e toda vez que ela tentava pedir uma explicação sobre o assunto, ele falava de Armand Verne, comentando que Armand não conseguia promover a cultura indígena.

Mais à frente Armand conta que houve uma índia que queria viajar a São Paulo, mas antes entregou uma plaqueta a ele que dizia: “ Voyage sans fins ”. Armand pediu para que ela entrasse e lesse alguns versos que contava a história de um europeu que largou sua vida para morar em uma região equatorial.

Dez anos depois, a narradora foi a procura de Felix, mas não o encontrou. Sua vó deu a notícia que ele havia subido o rio, e um tempo antes esse mesmo professor havia perguntado a narradora: “ Viajar não é entregar-se ao ritual do canibalismo? ”.


 

13. Encontros na península

Temática: Vingança

Personagens: Victoria, Soares e o estudante

 

Síntese: A história conta sobre o interesse de uma senhora chamada Victoria Soller que procurou um desempregado em Madrid que lecionava português, no caso este é o narrador.

A senhora leu vários contos na sua época de aprendizagem, fez uma pausa e quando voltou leu um livro famoso de Machado de Assis, “ Memorias Póstumas de Brás Cubas”, que era o seu principal foco. Sempre tirando suas dúvidas com o narrador, que era brasileiro, mas morava em Madrid.

Na verdade, todo esse esforço que ela estava tendo era por causa do seu amante. A senhora terminou com ele porque o mesmo não sabia ler e consequentemente não compreendia o amor. Esse rapaz gostava de Eça de Queiros, um escritor que criticava Machado de Assis, logo ela gostou da ideia de aprender Machado de Assis como um método de vingança.

Certo dia, ele acorda repentinamente e sai correndo. Victoria decide segui-lo. Este havia entrado em uma festa onde havia uma senhora de idade vestida de preto e foi parabeniza-la. Logo em seguida, chamou a amante para conhecer a sua professora de espanhol. Beijou-a na boca, dizendo que era sua esposa.

Fez isso como método de demonstrar à senhora que sabia amar, mesmo que em espanhol e com isso Victoria amaldiçoa o homem.


 

14. Dançarinos na última noite

Personagens: Porfíria, Miralvo e o patrão

 

Síntese: Porfíria e Miralvo são casados e moram nos fundos de uma mansão cambista. Não só habitavam lá, como também trabalhavam para o dono da mansão. A moça cuidava dos serviços de casa, enquanto o rapaz durante o dia trabalhava na casa, nas horas vagas no jardim e a noite fazia entregas.

Certo dia seu patrão decide morar em Brasília, Porfíria queria ir, mas apenas com a condição de que ela fosse sozinha. Diante dessa situação, ela decidiu não ir. Naquela sexta-feira, Miralvo perde o emprego, mas seu patrão não o deixou na mão. Este conseguiu um emprego para ambos em um hotel, onde Miralvo era responsável pela diversão dos hóspedes, como passear no rio, e Porfíria começou como arrumadeira e depois passou a cuidar da comida.

Ambos queriam muito ir a um show de uma banda em Georgetown, mas o gerente nega o pedido e novamente o patrão diz que vai ajudá-los, só que dessa vez o homem foi embora deixando o casal para trás. Em um outro dia, Miralvo encontra uma jiboia e a mata, abrindo o animal, descobre que havia muitas coisas caras dentro dela junto com uma carteira que estava com muito dinheiro.

 

Um tempo depois, Miralvo sai com sua esposa comprando roupas e sapatos, hospedam em suítes caras e assistem ao show do El Gran Combo. Contudo sempre alertando: esta noite é nossa, mas amanhã devemos voltar a nossa vida normal de afazeres.

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